Retrospectiva 2013

 

Um entardecer belíssimo de primavera. Estou em uma janela olhando os campos verdes e floridos de um lugar mágico. Até onde minha vista alcança, posso sentir a paz refletida em minha alma.

 

O céu de um azul límpido, onde os pássaros aparecem brincando por entre as nuvens que passam. A brisa leve e suave traz o perfume das flores com o cheiro dos campos verdes, repletos de sonhos.

 

Às minhas costas há uma televisão ligada. Desvio minha atenção para a voz que sai dela, e começo a ouvir as notícias. Sã terremotos, enchentes, deslizamentos de casas, pessoas desabrigadas. Tiroteios, traficantes, assaltantes, balas perdidas, inocentes mortos. Corrupção, políticos, planos mirabolantes, enriquecimento rápido e ilícito. crianças mortas por quem deveria protegê-las. Mulheres mantidas em cativeiros para satisfazer a doença mental ou a natureza doentia de certos homens. Pessoas inocentes atropeladas por motoristas brincando de corrida com seus carros. 

 

A realidade presente.

 

Não se trata de uma obra de ficção ou de novelas e filmes realizados para entreter, divertir, torcer, distrair. É, sim, a mais pura realidade, triste, brutal e cruel. 

 

Volto minha atenção para a natureza, meus ouvidos atentos apenas aos sons que ela prdoduz. Meus olhos atentos apenas à magia do lugar onde reina a paz, a alegria, a felicidade: um mundo perfeito.

 

Me lembro, então, de uma frase de Madre Teresa de Calcutá: "A vida é um sonho, torne-o real."

 

Mas, será que vale a pena torná-lo real? Ou devemos continuar sonhando...