Desmistificando o infinito
Exercício relacionado com a Oficina 1 - Março 2015
“Tudo já foi dito. Tudo é infinito”
Desmistificando o INFINITO
O ser humano com sua fecunda imaginação criou a palavra INFINITO.
Muitas vezes, usamos essa palavra significando um conceito que não existe.
A palavra INFINITO é um adjetivo e como tal, dá uma qualidade a alguma “coisa”. Essa “coisa” é um substantivo , e é ela que realmente existe.
Podemos definir INFINITO como “sem fim”, mas não no sentido que nunca acabará.
Devemos usar o adjetivo “INFINITO” como sinônimo de inumerável, incalculável, incontável, imenso. Visto dessa maneira, nunca iremos atingir o INFINITO. Ele representa limites extremos de duração, extensão ou intensidade.
É uma palavra de vasto significado, e nossa capacidade é incapaz de imaginar algo tão fora da dimensão humana:
Uma fé infinita.
Um amor infinito.
Um poder infinito.
Um céu infinito.
Como o ser humano não é infinito, ele busca sentimentos, desejos, aspirações e espaços infinitos.
Ser “INFINITO” não significa que nunca irá acabar. Não se relaciona com duração ou medida de tempo. O eterno é que tem a ver com esse conceito.
Eterno, também adjetivo, é tudo que não tem princípio, nem fim; que é imortal , que dura para sempre.
O INFINITO pode ser eterno, ou seja, durar para sempre e nunca acabar. Mas isso, nunca saberemos pois vivemos aqui e agora e nossa expectativa de vida não nos permite muito além dessa verdade.
Podemos citar um bom exemplo dessa questão : os memoráveis versos sobre o AMOR de Vinicius de Moraes ,
“Não é eterno, visto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure!"