Poema para Sandra Baldessin

13-09-2014 15:40

Palavras

 
A moenda esmaga a cana,

O doce mel escorre

 fartando abelhas ouriçadas,

Indiferentes.

No reverso a intolerância

 tenta esmagar na garganta

 palavras  como a moenda,

Mas como o mel elas  escorrem  da  boca que não se cala,

 Adocicando  nossos dias.

Verve é seu dom,

 seja nas palavras filosóficas, nostálgicas ou quiméricas

Lambuzamo-nos,

Conduz-nos com maestria.

Com ela o sonho não tem fim,

Ela é: Sandra Baldessin.